Nesta semana o assunto é foco gerencial. Um tema que surge na mente de empreendedores conforme a maturidade empresarial vai chegando, principalmente, entre aquelas pessoas que começam negócios mas não possuem formação administrativa: qual deve ser meu papel na empresa, meu foco, onde eu gestor(a) entrego mais valor para minha equipe?

Abertura de empresa

Existe uma frase empresarial clara e dura como um soco na cara: ter uma empresa é fácil, ser empresário é outra história. Entendemos que muitas pessoas buscam aproveitar oportunidades ou usufruir de suas capacidades técnicas e criam novos negócios, visando maior ganho financeiro e maior sensação de satisfação e de controle da empresa. Esses motivadores para abertura de empresa são bem comuns e não há nada de errado em começar assim.

Não podemos negligenciar, entretanto, que existe uma empresa real naquilo que criamos e o resultado dela depende de mais fatores do que só nossa motivação para começá-la. É necessário para qualquer empresa ter um processo financeiro bem organizado, processos claros para garantir a qualidade, um fluxo comercial intenso para geração de valor e crescimento, uma comunicação clara ao mercado e uma gestão correta dos recursos humanos. Assim, é criado um ambiente agradável onde as pessoas queiram estar, queiram trabalhar e contribuir para o crescimento. Ter uma empresa é muito mais do que ter um CNPJ. 

Foco gerencial: sócios técnicos

Essa realidade é muito mais dolorida quando os sócios vêm de áreas técnicas: medicina e suas especialidades, engenharia, ensino, gastronomia, consultores. Você é tremendamente produtivo na função na qual tem habilidade, mas quem gerencia e garante a moral da equipe? Quem controla indicadores de produtividade e de eficácia comercial? Você consegue parar pra conferir problemas de sistema, café, demora de entregas de materiais, qualidade de atendimento? Isso fica bem no limite da fronteira entre ser empresário e ter um CNPJ. 

O que é necessário gerenciar

Para gerenciar corretamente um negócio você precisa definir o futuro da organização e garantir que esse futuro aconteça. Ou seja, você precisa definir qual o valor que entregará ao mercado de forma que as pessoas queiram seu produto ou serviço, além de ser responsável por comunicar ao mundo esse valor, garantir a entrega e a satisfação dos clientes.

Precisará de pessoas, processos e tecnologias para ajudar a entregar esse valor, definindo, implantando e controlando esses processos e tecnologia e garantindo que as pessoas da organização sejam capazes de entregar o valor comunicado ao mercado. Cada parte dessas é uma trabalheira e dor de cabeça a parte. Pesado, não?

Foco gerencial: terceirizar algumas gestões

Frente a essa sobrecarga de atividades, uma opção é contratar mais pessoas para executar todas essas ações ou terceirizar aquilo que não é explicitamente a parte central da atividade de sua empresa para outros. Questões como gestão financeira ou acompanhamento estratégico podem ser apoiados por consultores e software, até mesmo podendo ser terceirizados.

A gestão do RH também pode contar com o apoio de consultores, coaches, ERP e outros métodos, podendo ir até mesmo para a auto-gestão, onde a equipe aprende a se gerenciar por conta própria e a entregar as métricas de sucesso da empresa. Isso tudo ajuda a organizar o resultado da empresa, mas qual o papel do fundador?

Foco onde gera mais valor

O empresário que começa um negócio precisa ser capaz de reconhecer onde gera mais valor ao negócio. Se é sendo um técnico na empresa, que deixe alguém fazer as outras atividades. Ou o que pensa na estratégia, que deixe a equipe criar maturidade para realizar as tarefas operacionais necessárias. Se é no comercial, no relacionamento, a equipe precisa conseguir funcionar sem que o dono esteja lá. 

Portanto, decida quem você é enquanto gestor e onde dará resultado para sua empresa e seu time e foco nisso. Todo o restante a empresa precisa prover e garantir que entregue resultado. Difícil? Bastante, mas agora você já tem um CNPJ, então vire um empresário. 

Foco gerencial: equipes auto gerenciadas

Considerando que deixar a própria equipe aprender a executar as atividades diárias e gerenciar os indicadores que a equipe precisa entregar para o sucesso da empresa, permite maior liberdade ao gestor da empresa pra cuidar daquilo que é realmente bom e ainda alcançar os objetivos que possui para o futuro da organização.

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